Penetra
Põe em minhas entranhas
Essa volúpia que te toma
Deixa eu sentir
Você sair de si
Penetra em mim
Para eu sentir o teu prazer
Mas penetra devagar
Domina
Lentamente
Perceba
Minha pele aquecer
É esse fogo que de ti vem
E invade meu ser
Penetra
Eu me entrego
Escuta
Minha respiração
Ela ofegante
Você desejante
Meu coração
Palpitante
Toca
Esfrega
Desliza
Prova
Entumesce
Entesa
Meu sexo
Melado
Meu corpo
Quente
Molhado
Domina
Penetra
Sente
Mel
Suor
Calor
Aceleração
Ofego
Gozo
Penetra
Com volúpia
Até sair de mim.
No (dis)curso da vida há linguagem o tempo todo, significando cada momento. E há momentos que são pura poesia. Alguns se encontram aqui poetizados. Outros foram poetizados, mas não se encontram aqui. Fazem parte do que é silenciado por aí... Há também aqueles que estão por vir e - quem sabe? - a serem inscritos, escritos, descritos... Você vai ler, (não) se identificar, interpretar cada momento-poesia. Mas saiba: os sentidos (sempre) podem ser outros. Porque, no (dis)curso da vida, há movimento!
O primeiro poema seu que li,perfeito,sedutor escreve muito bem,amo os poemas...
ResponderExcluirMuito bom, envolvente!
ResponderExcluirCalor!