terça-feira, 12 de abril de 2011

CONVERSA RIMADA II

(02:15) "___' - aishiter:
Se meu bem querer é segredo é sagrado
está sacramentado em meu coração
tem um quê de pecado
qual o início de nossa canção?
(02:17) Sense:
O início da nossa canção...
Não sei quando se inicia
Quero conhecer o refrão!
O refrão que fica gravado na mente
E constrói nossa união.
(02:18) "___' - aishiter:
Do refrão à poesia
te deixo a prestação
que faças a melodia
nascer nossa canção
(02:20) Sense:
Te dou a letra e a melodia
Mesmo que tardia
Para ver você
Cantar nossa canção
Já nascida talvez
Na linguagem da gente
Que brota assim
Tão repentinamente...
(02:21) "___' - aishiter:
Repente é da cultura nordestina
e que nasce de menina
você pode fazer da rima
uma coisa que fascina
(02:24) Sense:
Fascinada fico eu
Com um papo que é só seu
E ainda me pede uma canção
Mal consigo um verso
E ainda me pede melodia
Mal consigo uma nota
Mas tento
Porque esse papo que é só seu
Me tenta
(02:26) "___' - aishiter:
Esse papo que é só meu te tentaria
não faz parte do meu jogo
nem do meu show parte ele faria
nessa brincadeira
vou fazendo poesia
numa rima
ou num verso
numa forma em revelia
te deixo a tentação
de atender os teus desejos
no teu coração
é quase o beijo
(02:30) Sense:
Sem tentar, me tenta
Fazer o que?
É que instiga em mim
Curiosidade
Fico assim curiosa
desejando conhecer
a figura que escreve esses versos
Que ficam a me apetecer
(02:31) "___' - aishiter:
Será que é pessoa?
será que viva pode ser?
quem sabe de outro planeta?
é mutante ou etê?
não passa de uma menina com dor pra escrever
(02:31) Sense:
Ou então sou tão amante da linguagem
Que confundo pessoa e palavras,
pessoa e poesia...
(02:33) "___' - aishiter:
Faz parte da história
cantar sem igual valia
tuas palavras entrecortadas dariam mil e uma rimas.

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