sexta-feira, 26 de agosto de 2011

BRINCAVA DE NÃO ME ENTENDER


E ela brincava de não me entender
Sorria com os lábios e os olhos
Desviava minhas mãos
Brincava de não me entender
Disfarçava arteiramente
Repentinamente
Com o ar mais danado
E sua risada mais gostosa
Mostrou-se para mim
Libidinosamente
Queria que eu a entendesse
Ou me entendeu?
Não importa!
Peguei-a com voluptuosidade
E a compreendi
Queria o mesmo:
Que eu a comesse.

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