sexta-feira, 10 de junho de 2011

SOBRE "FORMULAÇÃO"

(Orlandi, 2005)

"É na formulação que a linguagem ganha vida, que a memória se atualiza, que os sentidos se decidem, que o sujeito se mostra (e se esconde). Momento de sua definição: corpo e emoções da/na linguagem. Sulcos no solo do dizer. Trilhas. Materialização da voz em sentidos, do gesto da mão em escrita, em traço, em signo. Do olhar, do trejeito, da tomada do corpo pela significação. E o inverso: os sentidos tomando corpo. Na formulação – pelo equívoco, falha da língua inscrita na história – corpo e sentido se atravessam."


quarta-feira, 8 de junho de 2011

...69...

Hummm, a postagem anterior era a minha postagem 69 e coloquei algo a ver com minha vontade de dançar?! Aff. Rs. Devia ter postado algo a ver com o Kamasutra, posições...rs. Nem pensei nisso! =/ E agora nem posso escrever sobre o assunto, por conta de outras escritas que são prioridade. No entanto, não dá para não lembrar da Sandra falando para mim: “vou te emprestar o Kamasutra para esse trabalho”. Gente, eu peço umas dicas de leitura para fazer um trabalho de literatura, em que observo e analiso o papel/a importância das “cortesãs” na literatura/sociedade brasileira do século XIX, e ela me vem com essa. Rs. Eu ri. E a Sandra continuou: “é sério, Tatiana, você vai entender, também, alguns porquês: a técnica das incisões, dos beliscões...”. E não é que aquele livro (não era qualquer Kamasutra) se mostrava bem interessante mesmo! Foi de grande auxílio teórico e prático. Rs.
Ah, eu queria muito ter tido aulas com a Sandra. Se nas conversas informais saía coisas assim, imaginem em aula... Faz anos que não a vejo. Saudade.
P.S.: adoooro esse número, o 69! =)


quarta-feira, 1 de junho de 2011

JUNHOS, PRIMAVERAS, TEMPO...

Tenho uma relação íntima com o mês de junho. Embora nele nasçam invernos, comemoro primaveras. Fim e início de anos pessoais praticamente no meio do ano do calendário gregoriano. Início, meio, fim e recomeço. A cada primavera, novas oportunidades, experiências, descobertas... Todas confluem para o meu crescimento e, para tanto, é bom ressaltar, contam com esse personagem da vida chamado Tempo, “compositor de destinos (...), um dos deuses mais lindos”. Tempo, “que sejas ainda mais vivo no som do meu estribilho” (Oração ao tempo – Caetano Veloso), para que eu possa (sempre) me poetizar em versos, tais como: “De manhã escureço / De dia tardo / De tarde anoiteço / De noite ardo. (...) Meu tempo é quando” (Poética – Vinicius de Moraes).